Tipos de equipamentos hospitalares: conheça os principais
Conheça os principais tipos de equipamentos hospitalares, saiba como eles são classificados e o que é preciso observar antes de realizar a compra.
Os equipamentos hospitalares são muito importantes para o funcionamento das instituições de saúde, uma vez que possibilitam o tratamento mais eficiente. Mas você sabe quais são eles? Quais tipos existem e para que servem?
Neste artigo, vamos falar sobre os principais tipos de equipamentos hospitalares e suas utilidades. Venha conosco para entender melhor!
O que são equipamentos hospitalares?
São chamados de equipamentos hospitalares todos os aparelhos que possam ser utilizados para fins médicos. Eles vão desde os usados em exames de ultrassonografia, tomografia, até as camas hospitalares, mesas cirúrgicas e cadeiras de rodas.
No Brasil, o órgão responsável por regular esses equipamentos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e existem normas que especificam algumas características, periodicidade de manutenção e outros fatores. Tudo para que os equipamentos hospitalares sejam eficientes e seguros.
Equipamento médico durável (DME)
Os equipamentos médicos duráveis são aqueles que são resistentes ao desgaste e podem ser usados por muito tempo. São chamados dessa forma por não serem descartáveis e sim reutilizáveis. Além disso, algumas características comuns desses equipamentos são a possibilidade de oferecer conforto e segurança, incluindo recursos como resistência à carga e antiderrapantes.
Eles costumam ser usados no hospital ou em casa, para home care. Se encaixam nessa classificação equipamentos como:
- tanques de oxigênio;
- leitos hospitalares;
- cadeiras de rodas;
- equipamentos para mobilidade (muletas, andadores, etc.);
- bolsas de levantamento.
Como exemplo, podemos citar aqui a bolsa de levantamento Basic Shell da Guldmann, usada para levantar, mover e posicionar pacientes que tenham controle reduzido da cabeça e da parte superior e inferior do corpo. Essa bolsa é fixada em elevadores de teto ou elevadores móveis e ajudam no cuidado dos pacientes. São reutilizáveis e possuem capacidade de levantamento de até 255 kg.
Equipamento de tratamento
Equipamentos de tratamento são aqueles voltados para tratar condições específicas. Eles incluem aqueles que usam a tecnologia para tratar as anormalidades e restaurar a função de tecidos e órgãos e também os suprimentos cirúrgicos voltados para intervenções cirúrgicas. Veja alguns exemplos:
- máquinas cirúrgicas;
- mesas cirúrgicas;
- lasers médicos;
- bombas de infusão.
Um exemplo de equipamento de tratamento é a mesa cirúrgica ortopédica Hana®. Ela é ideal para abordagem anterior para cirurgia de quadril e fraturas de membros inferiores (ATHAA). Nós já ajudamos a implementá-la no Hospital Israelita Albert Einstein com sucesso.
Equipamento de suporte de vida
São chamados de equipamentos de suporte à vida os dispositivos que têm o propósito de manter as funções corporais dos pacientes. Sem eles, o corpo não conseguiria funcionar. Alguns exemplos são:
- ventilador pulmonar;
- monitores multiparamétricos;
- aparelho de anestesia;
- oxímetros;
- máquinas de diálise.
Os monitores multiparamétricos são exemplos de equipamentos de suporte à vida. Eles analisam parâmetros como a respiração, temperatura corporal, atividades elétricas do coração, entre outros. Eles ajudam a monitorar se o estado do paciente é estável ou se precisa de alguma intervenção. Nós disponibilizamos o modelo da R&D Mediq que podem ser adquiridos com telas de 10 (portáteis), 12 ou 15 polegadas, todos com tela touch screen. Saiba mais.
Equipamento de laboratório médico
Muito comuns em clínicas médicas e laboratórios, esses equipamentos são utilizados para analisar fluidos como sangue, urina, genes e outros materiais biológicos. Veja alguns exemplos:
- analisadores de coagulação;
- analisadores químicos;
- suprimentos para coletas de sangue;
- analisadores de gases sanguíneos.
Equipamento de diagnóstico
São os equipamentos usados para analisar os sintomas e realizar diagnósticos com base em anormalidades. Estão incluídos nessa categoria:
- máquinas de raios-x;
- monitores cirúrgicos;
- tomografia computadorizada;
- eletrocardiógrafo;
- estetoscópios.
Os oxímetros ficaram em grande evidência durante a pandemia, mas eles são importantes para diversos outros casos. Um exemplo é o teste do coraçãozinho, possível de ser realizado com o oxímetro de pulso Handy Sat TCR, da fabricante R&D Mediq. Ele consiste em calcular automaticamente os valores para analisar possíveis cardiopatias congênitas e gerar um certificado com o nome do bebê e dos pais ou responsáveis legais.
Classificação da Anvisa
Como dissemos anteriormente, a Anvisa é responsável por estabelecer normas e regulamentos para tornar o uso dos equipamentos hospitalares mais seguros. Ela também fornece uma série de definições e classificações para os tipos de equipamentos médicos que são usados no Brasil. No total, são 18 regras, divididas em 4 classificações no RDC nº 185/01.
A classificação se divide de 1 a 4, sendo 1 baixo risco e 4 máximo risco:
- Classe I: equipamentos de baixo risco;
- Classe II: equipamentos de médio risco;
- Classe III: equipamentos de alto risco;
- Classe IV: equipamentos de máximo risco.
Esse risco é atribuído ao risco de uso, como os equipamentos de raio-x que tem uma radiação prejudicial à saúde e precisa ser feito com as devidas precauções. Além disso, também existe o enquadramento, que é feito de acordo com a finalidade do aparelho é dividido em 18 partes para estabelecer regras de acordo com o anexo II da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 185:
- Produtos não invasivos: regras 1, 2, 3 e 4;
- Produtos invasivos: regras 5, 6, 7 e 8;
- Produtos ativos: regras 9, 10, 11, 12;
- Regras especiais: regras 13, 14, 15, 16, 17 e 18.
Quando o equipamento é usado para mais de uma finalidade, prevalece a classe de maior risco que ele representa.
Como saber se o equipamento foi autorizado pela Anvisa?
Sempre que os equipamentos são comercializados no Brasil, as empresas precisam obter uma autorização da Anvisa, seja para importar ou fabricar. O intuito é verificar a qualidade dos produtos comercializados no país, evitando mau funcionamento, alergias e lesões.
Até mesmo as embalagens, a maneira de armazenar, usar e instalar os equipamentos são analisadas para que se mantenha um bom funcionamento. Para saber se o equipamento que você pretende adquirir tem o registro da Anvisa ou está regularizado, você precisa consultar o portal da Anvisa e pesquisar o item. Para isso, você pode usar o nome, o número do registro, o tipo de produto e a data de lançamento.
Cuidados com a gestão dos equipamentos médicos
Após a compra, devem ser armazenados os documentos como nota fiscal, documento de garantia, contrato de compra ou locação, manual do fabricante, registro de calibragem, entre outros papéis relacionados aos produtos que foram adquiridos.
Além disso, os aparelhos, insumos e instrumentos usados e em estoque precisam estar catalogados em um inventário, para que possam ser monitorados e sejam trocados ou enviados para manutenção quando necessário. Alguns dados úteis para esse registro são:
- data de aquisição;
- data de reparo;
- frequência de falha;
- quantidade no estoque e em uso;
- número de série;
- tempo de atividade/ inatividade;
- dispositivo alternativo;
- custo médio de reparo.
Os profissionais precisam relatar qualquer alteração no funcionamento, uma vez que os defeitos podem causar até mesmo danos graves à saúde de um paciente.
Também devem ser analisados fatores como a manutenção periódica, limpeza, calibragem e uso adequado desses equipamentos. Quando se trata da área da saúde, toda segurança e cuidado que podem ser aplicados são necessários.
Por isso, na Willtek nós trabalhamos apenas com equipamentos de alta qualidade, além de realizarmos a instalação, treinamento dos profissionais, calibragem e manutenção dos equipamentos, facilitando a gestão das unidades de saúde. Quer saber mais? Entre em contato com a nossa equipe!